quinta-feira, 15 de abril de 2010

FOTO DA SEMANA 16

Igreja de Tourais
(Foto SR/Maravilhas da Nossa Terra)

terça-feira, 23 de março de 2010

FOTO DA SEMANA 15

Casa solarenga com capela do séc. XVIII - Tourais
(Foto maravilhasnossaterra)

Uma das três antigas casas fidalgas existentes em Tourais, a casa da família Montenegro tem origem remota, mas a capela foi mandada construir em 1745 pelo Padre Matias de Almeida Ferrão, que era natural de Tourais e aqui viveu depois de ter sido pároco em Odemira.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Foto da Semana 7

Uma rua de Vila Verde
Foto de Ana Margarida Cruz da Silva

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Foto da Semana 6

Forno antigo - Girabolhos
Foto: Sean Michael Siytangco-Johnson

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Foto da Semana 5

"Duas Igrejas" (Misericórdia e Matriz de Seia). Foto de Joaquim Pinto
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Nesta foto, o fotógrafo utilizou a perspectiva para juntar a Igreja da Misericórdia e a Igreja Matriz de Seia.
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Joaquim Pinto nasceu em Girabolhos em 1942 e reside actualmente em Newark - EUA. Os seus trabalhos de pintura e fotografia retratam frequentemente a sua terra natal e o concelho de Seia.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Anta de Carvalhal da Louça

Pesquisa e recolha de Vanessa Marmé Cruz

Também conhecida por "Anta do Fontão" ou “Casa dos Mouros”, é a principal das 6 antas existentes na área da freguesia, juntamente com a “Orça do Pinhal do Cruzeiro”, a “Casa dos Moiros do Chaveiral”, a “Casa dos Moiros de Valdeivão”, a “Casa dos Moiros de Cadimes” e a “Casa das Moiras da Coutada”.
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Remontando ao neolítico, atravessou séculos e conserva ainda a sua imponência. Foi declarada Monumento Nacional em 1910, encontrando-se registada como "Anta de Paranhos da Beira".

Tem 2,80 de diâmetro e 2 metros de altura, em forma de tronco de pirâmide com base decagonal, constituída por nove esteios quase trapezoidais, inclinados para o centro, à excepção da chave mestra em posição vertical, formando os esteios contíguos uma espécie de cunhas. A entrada está orientada para Este.
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Os esteios apresentam-se inteiros e bem conservados, excepto um esteio a Sul, que já não possui a totalidade da altura. Os esteios do corredor encontram-se fragmentados ou semi-fragmentados.
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Com cerca de metade da altura original, a tampa apresenta esculpida uma cruz grega e uma cruz lanceolada.
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O seu espólio (objectos encontrados nas escavações) é muito reduzido.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Foto da Semana 4

Antiga Igreja de Vila Verde e coreto
(Foto: Ana Margarida Cruz da Silva)

Santuário de Santa Eufêmia

Pesquisa e recolha de Sean Michael Siytangco-Johnson


A romaria mais concorrida desta região é a de Santa Eufêmia, venerada na sua capela pela gente de Paranhos, que lhe tem grande devoção, e por inúmeros romeiros das terras próximas, mesmo de Viseu e Coimbra. Também é conhecida por “Santa Eufêmia dos Matos”, por se situar entre pinhais, a dois quilómetros de Paranhos, na estrada para a Urtigueira.

Capela de Santa Eufêmia (blog cmas79-smpc83)

A festa principal tem lugar a 16 de Setembro mas também se realiza aí outra romaria na segunda-feira da Páscoa.

Para acolher todos os romeiros, foi aberto um amplo terreiro e contruído um moderno santuário junto à antiga capela, acolhedora mas pouco espaçosa.

Em 1948, foi construída uma capela a meio do caminho entre Paranhos e Santa Eufêmia, dedicada à Senhora da Boa Viagem.

Imagem do Santuário de Santa Eufêmia (blog cmas79-smpc83)

Santa Eufêmia

Eufêmia nasceu na Calcedónia, uma cidade perto de Constantinopla, numa família nobre. Baptizada e criada na fé cristã, tornou-se um exemplo de virtude e beleza para os seus conterrâneos.

Durante o reinado do Imperador Diocleciano, que proibiu os baptizados, Eufêmia recusou-se a casar com pretendente importante, um herói da cidade, acabando por ser denunciada e presa com outros cristãos. Torturada cruelmente, onde era usada uma roda de moinho, manteve-se sempre fiel à sua fé e à sua entrega a Deus.

Os romanos entregaram-na aos leões, que a mataram, acabando por se deitar a seu lado, como que para protegê-la de mais sofrimentos.


Era o dia 16 de Setembro do ano 304 AD, tinha ela apenas 15 anos de idade.


A lenda diz que numa noite de violenta tempestade o sarcófago de mármore desapareceu da cidade. No verão do ano 800, as pessoas de Rovini, na actual Croácia, avistaram um sarcófago no mar. Ninguém conseguiu trazê-lo para terra, apesar dos esforços, até que apareceu uma criança e, para espanto de todos, conseguiu retirar o sarcófago da água e levá-lo para a igreja da terra. Quando abriram o sarcófago, viram o corpo de uma rapariga muito bonita, vestindo um luxuoso vestido. A seu lado, encontrou-se um pergaminho que dizia HOC EST CORPUS EUFEMIAE SANCTAE, “Este é o corpo de Santa Eufêmia”.

O seu corpo foi mantido desde então nessa igreja de Rovini e os dias do seu martírio, 15 e 16 de Setembro, são lembrados em Portugal, Espanha, Itália e Croácia.

Fontes: Monografia da Cidade e Concelho de Seia, Padre J. Quelhas Bigotte, ed. Autor, Seia, 1986 (2ª edição); wikipedia; site de Figueiró da Serra (Gouveia), onde também se venera Santa Eufêmia.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Foto da Semana 3

Igreja Nova de Vila Verde (inaugurada a 15 de Agosto de 1999)
Foto: Ana Margarida Cruz da Silva
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A Igreja durante a construção (1999)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Dia Nacional dos Castelos

O antigo castelo de Seia (séc. XI)

Reconstituição imaginária do castelo de Seia pelo artista senense Tavares Correia

Há quem não saiba que Seia teve um castelo. Foi mandado construído em 1055, ainda Portugal não existia, a mando de Fernando "o Magno". O encarregado da obra foi o cavaleiro galego Pedro de Cêa, mas o seu nome nada tem a ver com a origem do nome de Seia, que também se escreveu assim (Cêa) antigamente.
O castelo de Seia era um dos mais antigos e importantes castelos da raia medieval - a fronteira que separava o território cristão das terras ocupadas pelos mouros. Em 1132, o castelo foi reconstruído por D. Afonso Henriques, que deu a Seia o primeiro foral em 1136.
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Nesse tempo (séc. XII), as Terras de Seia estendiam-se desde Pinhanços a Avô e incluíam a actual Oliveira do Hospital.
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Vista de Seia - e zona do castelo - antes das Invasões Francesas (litografia do artista senense Lucas Marrão)

Ao longo dos séculos, o castelo foi sofrendo estragos, por falta de uso, e as suas pedras foram utilizadas na construção de casas da povoação, actual centro histórico da cidade de Seia, que foi pilhado e incendiado em 1807, pelas tropas francesas que invadiram Portugal.

No final do século XIX, as pedras que restavam do castelo foram utilizadas na construção do muro e acesso à Igreja Matriz, entretanto construída no alto do outeiro.

Construção do muro e ruínas do castelo - 1900

Hoje, apenas restam pedaços da antiga muralha medieval.
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Bibliografia: Monografia de Seia, J. Q. Bigotte, Seia, Ed. Autor; História de Seia, Eugénio Silva, Lisboa, Âncora Editora.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Foto da Semana 2

Alminhas - Carvalhal da Louça (foto: Fábio Julião e Marco Ferreira)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Foto da Semana

Ponte romana - Carvalhal da Louça (foto: Vanessa Cruz)